Uma maneira de evitar o uso indevido de drogas, com certeza, está na família e na escola, através da educação anti-drogas. Desse modo, a criança aprende, dentro de casa e depois na escola, a cuidar bem de si mesma, a respeitar-se como é, sem ter de usar drogas para se valorizar ou se auto-afirmar perante os outros. Além disso, ter consciência de que o seu corpo não é uma lata de lixo onde se introduzem drogas, nem um laboratório químico que tudo precisa experimentar.
A FAMILIA E A PREVENÇÃO
A "placenta familiar" é o meio vincular onde o filho se humaniza e cresce satisfazendo as suas necessidades possuindo um ambiente físico efectivo que se converte no metabolisador emocional das suas angústias e emoções.
Desta primeira "rede humana" aprende-se o amor, o ódio, a agressão, a ternura, como se defender, com quem se identificar e como se sobrepor às frustrações, etc.
A realidade da vida familiar, sempre foi muito complexa. Actualmente, algumas mudanças vieram complicar este retrato, que são a mobilidade geográfica, que reduziu o contacto com a família, o maior número de mulheres que necessitam de trabalhar fora do lar, o aumento do índice de divórcios e o novo casamento, e o número reduzido de crianças. Tudo isto tem contribuído para um maior consumo de drogas, especialmente nas classes mais jovens.
Apesar de que cada situação familiar ser única, hoje no nosso país há um padrão comum dos problemas que enfrentam pais e adolescente: o abuso de drogas e as suas consequências. Os adolescentes, raras vezes se apresentam aos seus pais ou a outros adultos, incluindo psicólogos ou psiquiatras, dizendo: "Tenho um problema com as drogas e necessito de ajuda".
Fábio Araújo
Juliana Santos
Márcia Fernandes
Trabalho elaborado em Formação Cívica
Trabalho elaborado em Formação Cívica
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